Autor: Edenilson Lopes de Meira
___Amigos
Nossas lendas, não nos fizeram imortais e nem
contruíram monumentos para contar a nossa história.
Não conduzimos nossos heróis à vitórias e não
desvendamos os mistérios da vida. Somos como o
vento, pois o vento vem de lugar algum e vai a lugar
nenhum. Somos a saudade no sorriso do velho, somos o brilho de esperança nos olhos
da criança. E assim compomos nossas existências, amamos, sorrimos e choramos o
último momento. Lamentamos a despedida e comemoramos a chegada.
Vivemos intensamente a eternidade de um instante com e a nossa vida vamos
inventando cada segundo de uma eternidade. Fazemos do espaço entre o nascimento e
a morte, o tempo que temos para fazer da nossa imagem uma personalidade histórica,
não da história de um grupo de homens ou de todos os homens; basta que seja
apenas, da nossa história. Transpomos o infinito com as nossas idéias, transbordamos o
nosso ser, transformamos o nosso brilho nessa ânsia de viver e definimos nosso
momento. Somos vida, somos morte, somos alegria, somos esperança, somos o tempo.
Procuramos em cada um de nós a essência divina, não construímos o tecido da vida,
somos apenas um de seus fios. Somos a fusão do vento de onde resplandesce o mesmo
ar que nos deu o primeiro inspirar e que receberá um dia o nosso último suspiro.
Somos terra, somos ar, somos água, somos fogo. Somos esperança amor e razão;
caminhamos sobre as cinzas dos nossos antepassados contando e re-vivendo
as lendas que aprendemos e sobretudo as que criamos e re-inventamos.
Viemos do infinito, onde a cada pensamento passado é acrescentado uma nova estrela.
Somos abraço, somos sorriso, somos chegada. Somos o espaço onde a obra de arte
atinge o êxtase do ser; somos a plenitude da razão e a razão da loucura.
Somos a figura do velho esquecida no tempo, somos coragem, somos medo. Somos a
fúria dos ventos e a mansidão do entardecer, somos a beleza dos mares e
os mistérios da noite. Somos o espírito da verdade e o corpo da mentira. Somos o
tempo, o agora e o nunca, somos jovens e velhos conhecidos; somos da música, a
inspiração intrínsica na alma do mais talentoso artista. Somos horas, segundos e
séculos; somos o abraço de pessoas que se amam, somos o aperto no peito das
lembranças que ficaram, somos o grito da alma e o silêncio do poeta.
Somos amigos.
contruíram monumentos para contar a nossa história.
Não conduzimos nossos heróis à vitórias e não
desvendamos os mistérios da vida. Somos como o
vento, pois o vento vem de lugar algum e vai a lugar
nenhum. Somos a saudade no sorriso do velho, somos o brilho de esperança nos olhos
da criança. E assim compomos nossas existências, amamos, sorrimos e choramos o
último momento. Lamentamos a despedida e comemoramos a chegada.
Vivemos intensamente a eternidade de um instante com e a nossa vida vamos
inventando cada segundo de uma eternidade. Fazemos do espaço entre o nascimento e
a morte, o tempo que temos para fazer da nossa imagem uma personalidade histórica,
não da história de um grupo de homens ou de todos os homens; basta que seja
apenas, da nossa história. Transpomos o infinito com as nossas idéias, transbordamos o
nosso ser, transformamos o nosso brilho nessa ânsia de viver e definimos nosso
momento. Somos vida, somos morte, somos alegria, somos esperança, somos o tempo.
Procuramos em cada um de nós a essência divina, não construímos o tecido da vida,
somos apenas um de seus fios. Somos a fusão do vento de onde resplandesce o mesmo
ar que nos deu o primeiro inspirar e que receberá um dia o nosso último suspiro.
Somos terra, somos ar, somos água, somos fogo. Somos esperança amor e razão;
caminhamos sobre as cinzas dos nossos antepassados contando e re-vivendo
as lendas que aprendemos e sobretudo as que criamos e re-inventamos.
Viemos do infinito, onde a cada pensamento passado é acrescentado uma nova estrela.
Somos abraço, somos sorriso, somos chegada. Somos o espaço onde a obra de arte
atinge o êxtase do ser; somos a plenitude da razão e a razão da loucura.
Somos a figura do velho esquecida no tempo, somos coragem, somos medo. Somos a
fúria dos ventos e a mansidão do entardecer, somos a beleza dos mares e
os mistérios da noite. Somos o espírito da verdade e o corpo da mentira. Somos o
tempo, o agora e o nunca, somos jovens e velhos conhecidos; somos da música, a
inspiração intrínsica na alma do mais talentoso artista. Somos horas, segundos e
séculos; somos o abraço de pessoas que se amam, somos o aperto no peito das
lembranças que ficaram, somos o grito da alma e o silêncio do poeta.
Somos amigos.