Autor: Edenilson Lopes de Meira
O Pobre Rei
De algumas
sobras de madeira e retalho construiu o castelo tão sonhado.
E na noite fria, de vento em vento que vinha, trazia em sua melodia um canto.
Para seu espanto, ao ouvir tal cantoria, o castelo feito um bebâdo tombava de canto em canto.
E como se houvesse quem não sabia, reinava, com seu manto de palha e sua panela vazia.
Mas fora do seu reino, de rei, ele só fazia magistério; pois quem reinava era um homem sério e nesse reino bastava o seu critério, pois jamais permitiu a algum dos seus mostra-se dominador de tal império.
E ao chegar a lua fria, pra que alegria? Agora que terminara o dia, bastava-lhe apenas esquecer o próximo dia que na certa jamais mudaria. Indagado o pobre rei volta ao seu reinado.
E meio invocado, querendo achar o errado, o sono (já atrasado) o convida para jogar baralho.
E na noite fria, de vento em vento que vinha, trazia em sua melodia um canto.
Para seu espanto, ao ouvir tal cantoria, o castelo feito um bebâdo tombava de canto em canto.
E como se houvesse quem não sabia, reinava, com seu manto de palha e sua panela vazia.
Mas fora do seu reino, de rei, ele só fazia magistério; pois quem reinava era um homem sério e nesse reino bastava o seu critério, pois jamais permitiu a algum dos seus mostra-se dominador de tal império.
E ao chegar a lua fria, pra que alegria? Agora que terminara o dia, bastava-lhe apenas esquecer o próximo dia que na certa jamais mudaria. Indagado o pobre rei volta ao seu reinado.
E meio invocado, querendo achar o errado, o sono (já atrasado) o convida para jogar baralho.